segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Dia do Artista



  1. Publicado em 04/05/2012 - 10:13

    Dia do Artista Plástico




    Como seria as cidades mineiras surgidas no período colonial sem o toque de genialidade e criatividade dos artistas plásticos? Se não houvesse aleijadinhos e ataídes, como a história de Minas poderia ser contada com tanta riqueza de detalhes? Para destacarmos a importância do artista plástico em nosso cotidiano, no próximo dia 08 comemoramos o Dia do Artista Plástico. A data foi escolhida em homenagem ao artista José Ferraz de Almeida Júnior, que nasceu no dia 08 de maio de 1851, em Itu, no interior de São Paulo. A data não é muito lembrada em âmbito nacional, mas não destacá-la aqui seria negar a história de Mariana.
    Não há como falar em arte na região dos Inconfidentes sem citar o Barroco Mineiro e ícones como Aleijadinho e Mestre Ataíde, que deixaram as cidades marcadas com suas obras. Para Rinaldo Urzedo, ex-presidente da Associação Marianense de Artistas Plásticos – Amap, “se não fosse a arte, Mariana não teria o formato que tem”.
    Mesmo com toda a riqueza cultural da cidade, os artistas marianenses não têm recebido a devida atenção. Segundo o artista plástico Elias Layon, o incentivo por parte do município ainda é muito carente. Ele acredita que deveriam ser feitas mais exposições, até mesmo fora da cidade. “Toda vez que um artista de Mariana vende um trabalho ou faz uma exposição fora, ele leva o nome, a cultura regional da cidade”, ressalta.


    A Associação Marianense de Artistas Plásticos foi criada há quatro anos. Segundo Urzedo, a Amap tem raízes políticas, culturais e sociais com o objetivo de despertar nos artistas a consciência do valor que eles têm na cultura marianense. Deivison Silvestre, 22 anos, é um dos 50 artistas associados. Ele diz que o difícil não é viver da arte, mas o viver, em si só, hoje em dia não é tarefa das mais fáceis. “Eu fiz uma escolha, eu sou artista e não vou mudar isso”, afirma.
    Antonio Freitas Neto
    CASA DOS ARTISTAS EM MARIANA
    A realidade transformaria a cultura a arte e o valor dos Artistas Plásticos, entalhadores, músicos, escritores, escultores, os mestres das Artes em Mariana. Um Ateliê agrupando as maiores culturas, diversificadas no tempo por tantos que conseguiram fazer de Mariana a terra de tantas Obras. Infelizmente muitos não terão de participar da festa de inauguração da Casa dos Artistas de Mariana, deixaram suas obras, verdadeiras relíquias, exemplo do dinamismo e do saber. A pequena comunidade tornaria de vez em terra da cultura Mineira. Traços desenhos mil, escritos da historia, poesias, parte do relicário de uma saudade presente, as musicas, todos seriam entremeados entre tantas das pinturas, cada uma como que se escrevesse por si só o nome de seu autor. Seria como se estivéssemos sentindo a colocação de um tempo verbal, como que dizendo, “aqui ficamos para sempre, somos do ontem e do hoje, afinal somos parte da “Casa dos Artistas de Mariana”. Os restos das Artes unirão, criando com elas esta Casa que passará a ser o museu, onde os Artistas deixaram suas obras de arte para sempre. Poderíamos dizer, somos parte “deste grupo de jovens artistas, que unidos a saudosas memórias”, que formamos os laços de amizade e com propósitos estéticos comuns, no “ateliê”, onde serão expostas as obras em exposições dos mais diversos ARTISTAS. Algumas iremos ver lacrimejando, seus autores não mais estão em nosso meio, mas choraremos de alegrias também ao sentir demonstrado que em Mariana a Arte e os Artistas jamais morreram. Deveríamos escolher um nome viável para a “Casa dos Artistas de Mariana”. Não deve ter influência de ordem econômica ou política. As cores de seu interior deverão ser inusitadas: brilhantes e variadas, pinceladas avantajadas e linhas de tintas que teimam em escorrer. Nesta casa não deverá haver preocupação maior com o acabamento, pois os trabalhos serão eternos na ostentação do mais belo e mais completo em Arte do contemporâneo ao moderno. Os poéticos da expressão, neo-expressionismo, são traços visíveis, que apontarão aos críticos os trabalhos da Arte da Casa dos Artistas de Mariana. Esta terra que sempre se fez presente no Brasil das poesias, das Artes, entalhes e pinturas. Aqui também foi uma grande mostra da cultura, hoje apagando. No quadro negro inexistem as pinceladas de giz. Os professores, muitos deixaram de serem educadores, não mais mostram Mariana como Cultura e Arte. Já há alguns anos estamos dominados pelo esquecimento, a Casa do Artista será o verdadeiro livro de amostragem do que há de mais completo, englobando as artes dos Artistas Plásticos, dos poetas, escritas conjugando o passado e o presente, lembrando sempre “aqui é a terra das Obras de Arte”. Será compartilhado com traços mostrando os demais Ateliês coletivos que se sucedem num compromisso forte da pintura que jamais deixou de existir. As grandes dimensões dos trabalhos, livres nos chafarizes, casarões Igrejas, e tantas obras espalhadas pela cidade descreverão a parte externa Casa do Artista de Mariana. A Casa será um momento, para se definir os detalhes de tantas obras. Entre os artistas que surgem e se afirmam, parece ser mais uma descoberta do que até então adormecia. São as obras apresentadas como fatos desconhecidos. A partir daí, a escultura e as palavras, presentes nas obras plásticas e nos livros, assumem a cena principal. “O que move o artista é a insatisfação, o dia em sentir plenamente satisfeito com a obra, não tem mais razão para pintar”. Mas além de se criar esta Casa dos Artistas de Mariana, dever-se-ia “Com boas idéias e gestão competente, dar “abrigo” especial às atividades, bens e serviços gerados por artistas, que valorizarão traços culturais de uma cidade e contribuirão para o enriquecimento da memória cultural brasileira”. O movimento artístico se caracteriza pela expressão de intensas emoções. As obras não têm preocupação com o padrão de beleza tradicional, exibem enfoque pessimista da vida, marcado por angústia, dor, inadequação do artista diante da realidade e, muitas vezes, necessidade de denunciar problemas sociais. As obras propõem uma ruptura com as academias de arte e o impressionismo. É uma forma de “recriar” o mundo em vez de apenas captá-lo ou moldá-lo segundo as leis da arte tradicional. As principais características são distanciamento da pintura acadêmica, ruptura com a ilusão de tridimensionalidade, resgate das artes primitivas e uso arbitrário de cores fortes. Muitas obras possuem textura áspera devido à grande quantidade de tinta nas telas. É comum o retrato de seres humanos solitários e sofredores. Com a intenção de captar estados mentais, vários quadros exibem personagens deformados, como o ser humano desesperado num dos expoentes do movimento. Professora Déia, a Casa deverá ter um livro próprio, nele um prefácio especial, a você Mestranda, deve ser entregue obra descritiva, já o desenho de sua origem, amostragem e seus contos ao Artista Plástico Elias Layon, a descrição do entalhe da entrada da Casa aos Mestres Helio Petros e Elias Layon. Na portaria um livro de visitas, onde assinariam os visitantes para que fosse mais divulgada, a primaz de Minas que muitos tentam destruir. Esta Casa será a amostragem da política da cultura e da arte. Lá não se pagará subsídios, seus membros ao contrário irão expor a Arte Marianense. Vocês representam a obra e a arte vida em nossa terra. Queria ser um poeta, um sábio, para saber agradecer-lhes, não sendo como um plebeu nascido nas barrancas, nada pais posso dizer senão, “Obrigado Mestres da Arte e da Cultura”.
    Antonio Freitas Neto.
  2. natan pimentel
    Parabéns aos artistas plásticos de Mariana, que com um merecido apoio divulgarão com maior eficiência a história da nossa querida cidade.

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